6 de dezembro de 2015

Alegre-se pelos outros e seja mais feliz!



“Quando contamos algo legal que aconteceu com a gente, a Tati fica feliz como se fosse para ela.” Uma ex-colega de trabalho escreveu isso sobre mim, numa dinâmica em que os funcionários tinham de destacar as qualidades de cada um. Já faz um tempinho mas percebo que carrego essa característica até hoje. Me empolgo (e me importo!), sinceramente, com a felicidade dos outros.

Olhando para trás, me satisfaz notar que aquela colega estava enxergando um princípio bíblico muito importante na minha personalidade: “Alegrem-se com os que se alegram; e chorem com os que choram.” – Romanos 12:15.


Na época, não sabia disso. Para falar a verdade, nem convertida eu era. É que sempre me pareceu normal ficar contente pelos outros. Coisa que, hoje, conhecendo melhor a Palavra de Deus, não encontro com tanta facilidade. Arrisco dizer que até no meio evangélico não tem sido muito comum ver irmãos se alegrando com as conquistas alheias... Infelizmente. 

Há pessoas que tem mais empatia com os que sofrem... ...e realmente choram com eles. Amém! Precisamos disso também. É necessário, no entanto, deixar os ressentimentos de lado, parar de achar que “fulano não merece” e começar a se animar com a felicidade do vizinho. Não se trata de se divertir em churrascos, festas, nem de “curtir” a nova aquisição do outro em redes sociais. A questão é realmente se alegrar mesmo quando essa alegria não nos afeta diretamente... ...faz tão bem! 

Deus é que sabe de todas as coisas. O tempo dele é perfeito (Eclesiastes 3:1). Sua hora vai chegar! Enquanto isso, ore para que todos a sua volta sejam abençoados (Romanos 12:14), espalhando o hábito de aplaudir, verdadeiramente, o sucesso alheio. O fim de ano é uma ótima época para repensar nossas atitudes. Eu acredito num mundo mais feliz a partir de simples mudanças de comportamento. E você? :-)

Que o Senhor possa nos abençoar!

14 de novembro de 2015

Da arte de se colocar no lugar no outro

Certa vez, comentei aqui sobre a quantidade de pessoas que se lançavam na "carreira" de blogueiras com euforia para, dali a pouco tempo, abandonar seus pobres leitores sem nem mesmo dar tchau. Não lembro em qual post escrevi isso mas sei que foi logo no início do EF, quando me sobrava tempo e eu estava naquela fase em que o blog ocupava um lugar quase prioritário na minha vida. (Fácil falar dos outros quando a sua realidade é mais cômoda...).

É... Já nos alertava Jesus em Romanos 2:1 - "Portanto és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu que julgas fazes o mesmo." Tá vendo? Achei um absurdo que meus colegas blogueiros sumissem sem despedida e me comportei de maneira semelhante. Meu último post está prestes a completar um ano! E nem vou dizer por que "abandonei" o blog, pois o que para mim é uma explicação justa, para outros pode soar como um simples pretexto.

Assim, és inescusável, ó homem, quem quer que sejas, que te arvoras em juiz. Naquilo que julgas a outrem, a ti mesmo te condenas; pois tu, que julgas, fazes as mesmas coisas que eles.
Romanos 2:1
Assim, és inescusável, ó homem, quem quer que sejas, que te arvoras em juiz. Naquilo que julgas a outrem, a ti mesmo te condenas; pois tu, que julgas, fazes as mesmas coisas que eles.
Romanos ... Tá vendo? Achei um absurdo que os meus colegas blogueiros sumissem do mapa sem despedida e fiz o mesmo. O último post está prestes a completar um ano! E nem vou dizer por que "abandonei" o blog pois cada um sabe onde o calo aperta. E o que para mim, pode ser uma grande justificativa, para outros pode soar como um simples pretext
Motivos à parte, o fato é que sempre podemos achar tempo para falar sobre Deus e fé, não é mesmo? Sim, tem correria, cansaço, lutas mas quando apontamos o dedo na cara de alguém, não pensamos no que levou essa pessoa a fazer o que (não) fez. Não "calçamos os seus sapatos"... Falamos e pronto! Aí, quando passamos por situações parecidas, esperamos compreensão...

Pode até ser um exemplo bobo mas vale em muitas ocasiões. Essa mania que a gente tem de falar do telhado alheio acaba por rachar o nosso próprio (cuida tanto do teto do vizinho que esquece do seu)... Caso contrário, não haveria tantas referências bíblicas sobre isso. "Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e assim verás para tirar a palha do olho do teu irmão". - Mateus 7:5. 

Não sei as razões pelas quais tantos blogueiros abrem mão de seus blogs. Só posso imaginar que cada um tem um motivo relevante para si. Não cabe a mim, nem a você nem a ninguém julgá-los. Podemos lamentar quando os textos nos fazem falta, procurar outros... o mundo online nos dá inúmeras opções. Ou fazer como algumas leitoras do EF: pedir que volte! É uma baita incentivo. Obrigada pelo empurrãozinho, meninas. Aqui estou. Em parte, atendendo a pedidos; em parte por saber, no fundo, que era preciso continuar... Sem julgamentos, hein?!  ;-) 

Que o Senhor possa nos abençoar!

12 de janeiro de 2015

Vale a pena saber esperar

Por Tatiane

"E assim, esperando com paciência, (Abraão) alcançou a promessa." (Hebreus 6:15). Às vezes, é só o que nos resta: esperar. Mas não é esperar duvidando, esperar lamentando, esperar murmurando. É esperar na certeza de que Deus tem o melhor para nós. Esperar ainda que as coisas pelas quais tanto trabalhamos não estejam acontecendo da maneira que gostaríamos. 



Saber esperar não é lá minha maior virtude. Ao longo dos anos, no entanto, fui percebendo que os comandos "calma" e "espere" surtem efeitos muito melhores do que os afobados "vamos logo!" e "por que que isso não tá acontecendo??". Notei que a ansiedade dá lugar a alegria quando deixo de fazer as coisas do meu jeito e sossego, permitindo o agir de Deus. Simplesmente paro de esquentar a cabeça, passando a orar mais, esperando com (pelo menos um pouco) de paciência. A diferença no resultado é gritante. Impressionante como as coisas fluem... ...esse Deus é tremendo!

Não quero dizer que é só cruzarmos os braços e deixarmos tudo, absolutamente tudo, nas mãos de Deus, achando que haverá soluções mágicas da noite para o dia. Não é assim, não. Tem luta, tem decepções, tem neura... Mas a questão aqui é confiar que o Senhor está no controle de todas as situações e que devemos agir seguindo Suas orientações através da Palavra. A Bíblia nos ensina que ansiedade não leva a nada (Provérbios 12:25). Com as escrituras aprendemos também que pela fé e paciência herdamos a promessa (Hebreus 6:12).

Você tem promessa de Deus? Então, espere com paciência e fé. Você não vai se arrepender. Experiência própria. ;-)

Que o Senhor possa nos abençoar!
 

 

25 de agosto de 2014

Sem forças para orar? Não deixe de falar com Deus.


 Por Tatiane

Tem momentos em que tudo o que podemos fazer é orar. Já corremos daqui, dali, fizemos o possível para mudar circunstâncias adversas e nada de resultado. Mas às vezes, os problemas são tão grandes que o desânimo vai tomando conta, nos roubando palavras (e força) até para conversar com Deus. Embora a Bíblia nos ensine que "quando estamos fracos aí é que somos fortes" - 2 Coríntios 12:10, é difícil ser positivo quando as coisas não vão lá muito bem. Okay. Ninguém é perfeito e estamos aqui para aprender.

Enquanto se sentir desanimada ou sem palavras para orar, chore diante de Deus... Ele conhece teu coração e vai entender teu clamor. Ou, ainda, fale com nosso Pai através de orações direcionadas, é, aquelas que já vem "prontas", preparadas por pastores, missionários, enfim. Eu gosto das da Joyce Meyer. Não que elas sejam usadas para substituir os momentos de oração. Tornam-se, porém, um recurso extra nas horas de "fraqueza espiritual", eventualmente nos motivando e ensinando a orar mais objetivamente. Aí vai uma delas:

Oração para a orientação (by Joyce Meyer): 
"Santo Espírito, vem habitar em mim total e completamente. Eu sei que não posso mudar as coisas por conta própria. Sou aberta e sensível aos teus mandamentos e sinceramente convido-o a envolver-se em todas as áreas da minha vida. Obrigada, Espírito Santo, por consolar-me, fortalecendo-me, aconselhando-me, ficando ao meu lado e ajudando-me em tudo o que eu enfrentar. Eu quero que o senhor seja meu conselheiro chefe, meu Professor principal. Eu quero que o senhor me lidere e me guie. Permito que assuma o comando e permaneça comigo para sempre. Amém."

Que o Senhor possa nos abençoar!


7 de julho de 2014

Enfrentando perrengues com atitudes positivas


 Por Tatiane

Ah, como é linda a vida nas redes sociais: viagens, gente bonita (leia-se maquiada, bem penteada), feliz (sempre!), reuniões familiares (sem discussões)... enfim, postagens cheias de "ups" e quase nenhum "down". Tá certo que é bem melhor falar de coisas boas e viver sorrindo - a Bíblia diz em Provérbios 15:13 que o "coração alegre aformoseia o rosto" mas daí a achar que existe alguém 100% satisfeito com tudo o tempo todo é querer viver se decepcionando com a própria vida.

Para fugir dessa armadilha é bom aprender a enfrentar os perrengues - que, invariavelmente, vão surgindo - com coragem, maturidade e atitudes positivas. Como? Bem, a maneira mais simples é parar de ficar se comparando com os outros (ou com o que postam em seus perfis) e passar a entender que o mundo virtual é diferente do real. Todo mundo tem problemas ("No mundo tereis aflições..." - João 16:33). Mas nem todo mundo posta ou fala deles. Ponto.

Por outro lado, demonizar as redes sociais, abolindo-as de nosso cotidiano (como alguns líderes religiosos vem tentando sugerir) é exagerado e ingênuo. O importante é saber utilizar essas novas mídias para lazer, amizades, agilizar nosso"networking"... sem esquecer que é uma prática ferramenta de estudo da Palavra de Deus. Não é intenção desse post defender redes sociais. Só quero destacar que há aspectos bastante proveitosos no mundo virtual desde que não se viva em função dele.

Okay. Já entendemos que um dos passos para enfrentarmos os "perrengues" é parar de achar que a vida se resume a lindas postagens em redes sociais. Outro passo (talvez mais complicado) é agir como se o problema já tivesse sido resolvido - solução também conhecida como TER FÉ! Parece tão fácil... Não é. É fácil ter fé quando tudo vai bem. Quando as coisas não caminham conforme esperamos, a tendência é perder a paciência, a tranquilidade e a esperança; não existe fé quando a mente está dominada por pensamentos negativos.

Para enfrentar dificuldades com atitudes positivas é preciso estar espiritualmente bem! É entender que Deus é Deus, que está sempre com você (Levítico 26:1-13) e que está agindo (Jó 23). Que Ele faz o impossível quando nós já fizemos o possível. Ficar prostrado, triste, se lamentando e murmurando só atrai mais preocupação, atrasando assim, a bênção. Sim, é natural que, após as lutas venham as vitórias, as bênçãos. Tem que lutar. Sei que é difícil. Eu mesma tenho meus momentos de dúvida diante de uma circunstância adversa. Mas o Senhor sempre usa alguém ou uma situação para lembrar-me do que Ele já fez na minha vida, dos milagres que já realizou quando eu achava que já não tinha mais jeito. E vou me reerguendo, recuperando a fé, até que, num momento inesperado, as coisas acontecem!

Que nós possamos enfrentar as experiências ruins com fé e atitudes positivas. Sorrindo não só para postarmos em perfis sociais. Mas para que Deus se alegre com a nossa fidelidade para com Ele que, no final das contas, dá o que a gente precisa e não o que a gente quer simplesmente. Ele sabe o que está fazendo com a sua vida (Efésios - 1.7-23).

Que o Senhor possa nos abençoar!

25 de março de 2014

Não basta ser paciente: há outras oito virtudes...



Por Tatiane 

 

“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança (domínio próprio).” - Gálatas 5:22. Nove qualidades que deveriam fazer parte do caráter de todo cristão, não é mesmo? TODAS ELAS. Se fomos feitos à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:27), essas virtudes naturalmente comporiam nossa personalidade.

Não é o que vemos, porém... Eu já confessei aqui que meu ponto fraco é a impaciência, embora já tenha sido pior. Bem pior. No último post, disse que esse ainda era o Fruto do Espírito que mais me desafiava, lembram? A palavra paciência não aparece exatamente entre as nove descritas por Paulo mas reflete a longanimidade: “firmeza de ânimo", “suportar pacientemente o mal ou a provocação” são definições encontradas no dicionário e, biblicamente, longanimidade pode ser interpretada como "paciência" ou "longo ânimo".

Definições à parte, o fato é que trabalhar a minha paciência, somente, é pouco. Um caráter verdadeiramente semelhante ao de Cristo não pode ser composto por uma ou duas virtudes que elencam o Fruto do Espírito. As nove estão ligadas, como se fossem uma só. Não é por acaso que a palavra está no singular... É como uma árvore: só gera um fruto. 

Se queremos realmente atingir maturidade espiritual, lutar contra o que acreditamos ser nosso ponto fraco não basta. Até porque, é improvável, por exemplo, que uma pessoa impaciente tenha domínio próprio em todas as situações... ...e aí, sem autocontrole, a mansidão vai por água abaixo, dificultando demonstrações de bondade. Como ter paz e alegria desse jeito?

Sejamos sensíveis à voz do Espírito Santo. É ele quem nos direciona à comunhão com Deus para experimentarmos a Sua vontade para conosco. Que possamos aumentar a nossa fé, através da oração e, com ela, alcançar uma vida abundantemente frutífera. Que fruto você quer gerar?

Que o Senhor possa nos abençoar!

10 de março de 2014

Paciência: o fruto do espírito que mais me desafia!

Por Tatiane

                                                          
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Desde o último fim de semana, o Espírito Santo vem confirmando algo que minha teimosia não deixa(va) admitir: preciso aprender a esperar! Muito embora a Palavra nos ensine que devemos lançar toda a nossa ansiedade no Senhor (I Pedro 5:7) -, vivo lutando contra esse mal que, aliás, só traz mais preocupação e não resolve, rigorosamente, nada!

Como pedir mais paciência é algo comum em minhas orações, o Senhor tem me mostrado algumas saídas e, com a ajuda dEle, já me é possível vencer essa batalha em algumas áreas. Principalmente nas que eu não posso mudar. Glórias a Deus por isso.

No entanto, havendo ainda um longo caminho a percorrer, continuo me deparando com os meios usados pelo Senhor para que eu seja, de fato, "a mãe da paciência". 

Dois dias atrás, li um texto da Joyce Meyer (http://www.joycemeyer.org/articles/ea.aspx?article=when_gods_timing_is_taking_too_long&utm_content=sf1960893&utm_medium=spredfast&utm_source=facebook&utm_campaign=Joyce+Meyer+Ministries&sf1960893=1) que falava sobre o quanto perdemos tempo questionando e tentando entender tudo (sem sucesso) em vez de viver conforme os princípios bíblicos.

Intitulado "Quando o tempo de Deus demora demais", o artigo destacava a paciência como um dos frutos do espírito mais importantes para se viver em paz, confiando em Deus. Se estamos preocupados e ansiosos, tentando resolver tudo sozinhos, como pode Cristo agir? 

E quando o assunto é orar para conseguirmos algo, a impaciência é um sentimento muito presente, não é mesmo? Queremos nossa bênção e a queremos agora! Mas "pagar o preço" e entender que o "timing" de Deus é diferente do nosso, isso a gente custa a compreender... Entre os versículos citados pela pastora americana estão Gálatas 5:22, Êxodo 13:17-18, Provérbios 3:5-6, Tiago 1:21 e muitos outros. Se como eu, você vive duelando com a ansiedade e a impaciência, vale a pena ler.

No culto de ontem, adivinhem qual foi o tema da pregação? Sim, aprendendo a esperar em Deus e a confiar nEle! Parecia que o preletor havia lido o mesmo texto que começara a abrir meus olhos na noite anterior. Que nada: o Espírito Santo realmente estava me alertando! Entre outras passagens, o palestrante destacou a conhecidíssima (e pouco praticada) Eclesiastes 3 -"Há um tempo determinado para todas as coisas...". Nada acontece "de véspera" minha gente...

E hoje, lendo um post do excelente blog Fale ao Mundo (http://faleaomundo.wordpress.com/2014/03/09/das-coisas-que-eu-nao-entendo/), outra confirmação para o meu aprendizado sobre esse fruto do espírito tão desafiador. Escrito pela grande amiga e jornalista, Suzane Frutuoso, a crônica mostra a angústia de se sentir impotente diante de situações injustas, perguntando-se o por quê de tudo (inclusive para Deus), sem obter respostas.

Ao mesmo tempo que me identifiquei com ela, vi ali uma oportunidade de entender o que venho aprendendo nos últimos dias. No espaço reservado a opiniões, comentei que o processo de espera faz parte do caminho para se chegar à mudança desejada. Que não adianta questionarmos tudo, todos e muito menos Deus sobre o rumo que as coisas tomam...

Minha querida amiga não está errada não: conhecimento é fundamental (a própria Bíblia nos incentiva a se atualizar) e, quanto mais a gente aprende, mais quer aprender e questionar. Tentar compreender o mundo também é humano - muitas vezes nos motiva a querer transformá-lo. Há questões, entretanto, que fogem ao nosso controle. Nessa hora, é preciso parar, confiar totalmente no nosso Criador e deixá-Lo seguir com Seu plano. E isso, só com muita paciência e oração.

Eu quero e preciso aprender a ser paciente! E você? Que nós possamos fazer o que Joyce Meyer sugere: "Confiar em Deus traz vida. Acreditar traz descanso. Então, pare de tentar entender absolutamente tudo e deixe Deus ser Deus em sua vida!"

Que o Senhor possa nos abençoar!




28 de fevereiro de 2014

Pelo que você pode dar graças?

 Por Tatiane

                                                              
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Ao ler a minha Bíblia de Estudo da Mulher hoje pela manhã, encontrei anotações sobre uma pregação onde o tema era "Viver a vontade de Deus". Não me recordo o dia, a igreja ou o (a) pastor (a) que a ministrou mas lembro que foi uma das palestras em que mais aprendi sobre alegria, satisfação e contentamento - ainda que as coisas não estejam lá essas maravilhas.
 
 
Reli as anotações e fui alertada pelo Senhor a não cair nas armadilhas desse mundo. Um mundo onde a cultura do "ter vale mais do que o ser" faz com que pessoas passem por cima de pessoas, tornando princípios bíblicos (e éticos!) em uma grande estupidez.

Aquela ministração falava da facilidade que temos em subestimar o poder do sorriso, da alegria, da gentileza, do valor das pequenas coisas da vida. "Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos." - Filipenses 4:4. Alegre-se meu povo! Dificuldades e aflições existem mas Deus já nos deu a certeza da vitória (João 16:33).

Não está fácil para ninguém. Eu sei! Mas sorria enquanto é de graça! rs... Não é possível que não haja um motivo pelo qual você não possa estar feliz e agradecer. De repente, é esse motivo que vai te dar forças para enfrentar as situações difíceis e superá-las com mais leveza.

Esteja atenta para as razões de se alegrar à sua volta e aprecie-as em vez de focar no que não saiu conforme o planejado. Os planos de Deus costumam ser melhores do que os nossos. Acredite. Tenho experiência nisso. Enquanto a vida acontece, ore mais, sorria mais, seja mais gentil, trabalhe e pergunte-se: "pelo que posso dar graças?". Tenho certeza de que haverá respostas.
 
Se a alegria fosse algo subestimado pelo Senhor, Ele não faria questão de nos lembrar disso em tantas passagens: "Regozijai-vos sempre." - 1 Tessalonicensses 5:16 e "E vós também regozijai-vos e alegrai-vos comigo por isto mesmo." Filipenses 2:18.  Salmos 98:4 e 33:1 e tantos outros versículos falam mais sobre o assunto.

Agradeça por tudo. Até pelos problemas. "Em tudo dai graças,", diz o Senhor em 1 Tessalonicensses 5:18. "...porque essa é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.". Deus está sempre conosco. Ele nos dá condição de superar situações adversas. Diante de lutas, lute. Batalha faz parte. Ela traz perspectiva de vitória. E razões para se alegrar e agradecer.

Que o Senhor possa nos abençoar!

25 de fevereiro de 2014

Da "difícil" arte de tratar bem nossos pais

Por Tatiane


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"Honra teu pai e tua mãe para que se prolonguem teus dias na terra, que o Senhor, teu Deus, te dá" - Êxodo 20:12. Está aí um versículo que já foi destacado algumas vezes aqui no blog mas que, novamente, me parece extremamente oportuno! Nunca vou entender porque algumas pessoas acham tããããão difícil obedecer a este mandamento.

Não estou aqui para dizer que pai, mãe sogro e sogra (sim, estes também devem ser incluídos neste princípio já que são pais do nosso cônjuge) não erram. Ou que são perfeitos. Mas discordo veementemente dos que os consideram seres "comuns". Se fossem, não existiria um mandamento tão específico em relação a eles. Concordam?

O chocante, pelo menos para mim, é que muitos filhos, genros e noras não só não honram seus pais/sogros como os desprezam, maltratam, agridem psicologicamente e até fisicamente. Oras, não deveria ser justamente o contrário? Não teríamos de tratá-los com carinho e dedicação? Eles não cuidaram de nós (e educaram nossos cônjuges) de modo que fôssemos o que somos hoje? Errando e acertando mas sempre buscando o melhor (ainda que à maneira deles), não são eles os responsáveis por estarmos aqui? Por que é tão difícil entender isso? Não é à toa que Deus precisou transformar em mandamento algo que deveria ser natural...

Fico triste e sinto muitíssimo pelos que desobedecem as ordens de Deus em Êxodo 20:12 (aliás, o primeiro mandamento com promessa: quem não quer viver bastante, não é verdade?). Considerando que em 1 Timóteo 5:8, o Senhor exorta aqueles que não zelam pelos familiares - "Quem não cuida dos seus parentes e, especialmente, dos de sua própria família, negou a fé e é pior do que o descrente." , é ainda mais lamentável que tantos não compreendam a importância que Deus dá a quem nos gerou. Não deve haver lá muita coisa boa reservada para quem Deus considera "pior do que o descrente"...

Que Cristo tenha misericórdia dos que insistem em desobedecer seus mandamentos e possa transformar corações revoltados em agradecidos. A tempo. Chorar em velório não vai adiantar. 

 Que o Senhor possa nos abençoar!
Se alguém não cuida de seus parentes, e especialmente dos de sua própria família, negou a fé e é pior que um descrente.
1 Timóteo 5:8
Se alguém não cuida de seus parentes, e especialmente dos de sua própria família, negou a fé e é pior que um descrente.
1 Timóteo 5:8


27 de dezembro de 2013

Feliz ano novo!!!

Que em 2014 o Senhor Jesus esteja à frente de todos os nossos planos, abençoando cada decisão! E que a principal delas seja continuar caminhando de acordo com a vontade dEle, esperando nEle, desejando sempre o bem ao próximo. "Descanse no Senhor e aguarde por Ele com paciência; não se aborreça com o sucesso dos outros nem com aqueles que maquinam o mal." - Salmos 37:7            Feliz ano novo!!!

                                             

Que o Senhor possa nos abençoar!

22 de novembro de 2013

Nós e nossa boca grande!

Por Tatiane



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"Mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal." - Tiago 3:8. Esse membro do corpo humano é dose, né? Quanta briga, quanto ressentimento, quanta mágoa poderiam ser evitados se soubéssemos ouvir mais e falar menos (Tiago 1:19)... Os versos 9 e 10 de Tiago 3 dizem, ainda - "Com ela (a língua) bendizemos a Deus e Pai e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma mesma boca procedem bênção e maldição.". Contraditório, né?

A Bíblia está repleta de ensinamentos sobre o poder da língua e eu vivo "cantando essa bola" aqui no blog. Até porque euzinha preciso lembrar disso a todo instante. Falo muito. Às vezes, até demais... Dizem que é coisa de mulher. Será? Não sou perfeita - "Todos tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito, sendo também capaz de dominar todo o seu corpo." - Tiago3:2.

Mas procuro me conter. Gosto de passagens bíblicas que falem sobre isso - recomendo o capítulo 3 completo de Tiago, Provérbios 15:4 e 18:21 e Mateus 12:36 e 37. O livro "Eu e minha boca grande!" de Joyce Meyer, também retrata nossa tendência em sair atirando palavras (profetizando, inclusive, mal em nossa própria vida). Ela orienta a como se calar na hora certa, à luz da Bíblia (com bom humor!).

Um dos trechos do livro da Joyce Meyer (bocuda confessa, assim como eu e tantos por aí) destaca: "Nenhuma palavra tem tanta autoridade como a que pronunciamos. Nosso futuro não pode ser abençoado até deixarmos o passado para trás. Abençoe-se a si mesma!" Vamos lá?

Que o Senhor possa nos abençoar!

15 de novembro de 2013

As conquistas femininas e o meu direito de escolha


Por Tatiane

Recentemente, uma pesquisa revelou que a maioria das brasileiras não voltam a trabalhar ao término da licença-maternidade (http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2013/10/maioria-das-profissionais-brasileiras-nao-volta-apos-licenca-maternidade.html) . Com salários que, muitas vezes, não compensam custos com babá ou escolinha, creches que não tem estrutura (ou vagas!), falta de suporte da própria empresa ao não oferecer horários mais flexíveis, enfim; sem políticas que apoiem a profissional que se tornou mãe, a alternativa mais cabível a essas mulheres foi a de ser donas-de-casa em tempo integral.

Sou uma delas. Trabalhei até oitavo mês de gestação. Decisão não muito fácil de se tomar mas previamente acertada com meu marido, após muita conversa, lista de prós, contras, projetos que ficariam em stand by por um tempo.... ... Até agora, tudo tranquilo . Enfrentamos um “perrenguezinho” aqui outro ali mas felizes e satisfeitos com a nossa opção. O problema está nos outros...

Escolher passar as 24 horas do dia junto a sua cria traz à mulher o estigma de “estar na contramão das conquistas femininas”. Afinal, lutou-se tanto por igualdade entre homens e mulheres que, optar por ser uma stay-at-home mom soa como crime inafiançável para muita gente.  

É uma consideração pertinente e eu compreendo quem pensa assim. Entretanto, é preciso se colocar no lugar das mães que abandonam os empregos e entender seus motivos também.  A mulher buscou seus direitos mas o desequilíbrio entre os gêneros ainda é gritante: eles continuam ganhando mais (http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/09/27/pela-1-vez-em-dez-anos-diferenca-salarial-de-homens-e-mulheres-aumenta.html) – e, as mulheres saíram para trabalhar fora mas não vi nenhuma manifestação masculina pelo direito de lavar a louça (http://delas.ig.com.br/comportamento/homem-apenas-ajuda-nas-tarefas-domesticas/n1596824771480.html) . Culpa da nossa dificuldade em delegar ou da natureza deles, não importa. O fato é que acabamos acumulando funções. E olha que tenho um marido sensacional, que super colabora. Chega à noite, cansado. Não acho justo dividir as tarefas fifty-fifty.

Mesmo assim, escuto coisas do tipo: “A sua neném já está crescidinha (minha filha tem apenas um ano e três meses!) - você não vai voltar a trabalhar?” É a pergunta que mais ouço desde que a Suellen completou uns quatro meses (e a amamentação em livre demanda pela qual também somos cobradíssimas??!!). Ao que respondo: “Não. Meu marido e eu achamos, por enquanto, que esse é o melhor caminho para nós”. Cara de espanto. “Mas você estudou tanto, sempre trabalhou...” 

Isso é importante e eu não me reconheceria sem as oportunidades de estudo e trabalho que tive. Mas agora vivo um outro momento:  o de acompanhar cada passinho da minha filha, de leva-la ao pediatra nos dias certos, de brincar com ela, vê-la acordar, passar por cada fase do seu desenvolvimento tentando deixa-la o mais feliz e confortável possível, de educá-la conforme os princípios em que acredito, de fazer passeios familiares a qualquer chance (em vez de negar todo convite para lazer diante da exaustão causada pela jornada tripla a que as mulheres se submetem - aquelas que não engrossaram as estatísticas da pesquisa que citei no início do post).

Entendam, por favor, que não estou aqui para criticar as mães que trabalham fora. Ao contrário;  eu as admiro e as respeito profundamente. Tenho amigos e conhecidos frutos de mães nesse perfil que se tornaram adultos ajustadíssimos, bem sucedidos (embora, vez ou outra, falem com certo ressentimento da falta que elas fizeram em apresentações escolares e/ou por ter de pegar conduções sozinhos ainda pequenos). Meu objetivo aqui é mostrar que abrir mão (pelo menos temporariamente) de uma carreira de modo a priorizar  a participação mais intensa na vida de um filho pode ser muito recompensador, e não frustrante (e até errado!), como é amplamente difundido.

Se é fácil? Evidentemente que não. Administrar um lar com filho pequeno não é nenhum piquenique. É uma correria só. Mas é gostoso, acreditem; só vivenciando para saber... Se um dia eu voltarei ao mercado de trabalho? Talvez (desde que isso não prejudique o convívio familiar). Se a ideia de nunca mais trabalhar como antes me assusta? Sem dúvida. Se eu tenho receio de essa não ter sido a melhor decisão em prol de uma vida em família mais próxima do que Cristo estabelece? Aí, eu respondo com todas as letras: NÃO! Sabe por que? Porque, como cristã, sigo (ou tento seguir) a Bíblia e ela me diz lá em Provérbios 31 (sim, a mulher virtuosa novamente) que nós mulheres somos multitarefa e que Deus nos capacitou para sermos bem sucedidas em diversas áreas desde que não negligenciemos nosso bem maior - a família! 

E o que se tem visto, atualmente, são mulheres estressadas, trabalhando tanto, correndo tanto o dia todo que, A-CA-BA-DAS, usam o restinho de pique para colocar a casa em ordem. Não sobra tempo nem ânimo para estar com o marido e educar filhos no caminho em que devem andar (Provérbios 22:6). O tênis de marca, os celulares e toda a parafernália tecnológica de ponta estão garantidos. Afeto, atenção e carinho, porém, ficam em último plano.

Claro que tem mulheres que realmente trabalham para não faltar o básico. Mas essas, geralmente, arrumam um tempinho para a família porque não trabalham para mostrar a sociedade o que não são. Se algo sai do prumo, elas não ficam se martirizando, perguntando onde erraram pois valorizaram o que precisava ser valorizado.

É preciso ter cuidado para não ficarmos presas ao que a sociedade nos impõe como certo pois pode acontecer o que a preletora Helena Tannure ilustra na sua pregação sobre o papel da mulher (http://www.youtube.com/watch?v=tTBXukv1-vs): “Essa mesma sociedade que obriga a mulher a trabalhar sob pena de ter uma família negligenciada é a mesma que vai cobrar seu papel de mãe quando/se o filho der problema...”. Né?
Que o Senhor possa nos abençoar.

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